Por RODRIGO REMA
Thomas Jeffrey Hanks é natural de Concord. Nasceu em 9 de julho de 1956. É um dos profissionais mais queridos, carismáticos e respeitados do entretenimento. Possui no currículo mais de 80 prêmios e 180 indicações.

Iniciou a carreira no cinema aos 24 anos, com um papel no filme de baixo orçamento Trilha de Corpos.. Logo migrou para a TV, onde estrelou por dois anos a série Bosom Buddies. Nela passou a trabalhar com comédia, algo com o qual não estava habituado, rendendo convites para pequenas participações nas séries Táxi, Caras & Caretas e Happy Days.

Em 1984, veio seu primeiro sucesso no cinema: a comédia Splash: Uma Sereia em Minha Vida, na qual era dirigido por Ron Howard e contracenava com Daryl Hannah. Em seguida vieram várias comédias, entre elas A Última Festa de Solteiro (1984), Um Dia a Casa Cai (1986) e Dragnet: Desafiando o Perigo (1987), que o tornaram conhecido do grande público.
Com Quero Ser Grande (1988) obteve sua primeira indicação ao Oscar de melhor ator. Apesar de consagrado como comediante, aos poucos passou a experimentar outros gêneros.

Em 1993 surpreendeu em Filadélfia, de Jonathan Demme, como um advogado homossexual que luta na justiça contra sua demissão, motivada por preconceito devido a ele ser portador do vírus da AIDS. Conquistou seu primeiro Oscar.

Já no ano seguinte Hanks ganharia sua segunda estatueta dourada, repetindo um feito apenas obtido por Spencer Tracy, quase 60 anos antes. Foi por Forrest Gump: O Contador de Histórias (1994), de Robert Zemeckis.

Ele também fez Náufrago (2000). Merecia outro Oscar pelo papel ao carregar o filme nas costas.
Voltou a brilhar em O Resgate do Soldado Ryan (1998), de Steven Spielberg.
Um de seus personagens mais famosos é o simbologista Robert Langdon, criado pelo autor Dan Brown. Hanks o interpretou em O Código Da Vinci (2006), Anjos e Demônios (2009) e Inferno (2016).
Desde 1995 dá voz ao personagem Woody da franquia de animação Toy Story, da Pixar. Ainda no campo da animação vale destacar sua atuação em O Expresso Polar (2004), repetindo a parceria com Zemeckis, que utilizava a técnica de captura de performance, num projeto pioneiro.

Outros papeis de destaque são em Apollo 13 (1995), de Ron Howard, À Espera de um Milagre (1999), de Frank Darabont e baseado na obra de Stephen King, Terminal (2004), Spielberg, The Wonders: O Sonho Não Acabou (1996), no qual atua e dirige, Capitão Phillips (2013), de Paul Greengrass, Ponte dos Espiões (2015), novamente de Spielberg, Sully: O Herói do Rio Hudson (2016), de Clint Eastwood, e em The Post: A Guerra Secreta, de Spielberg, quando interpretou o lendário editor do jornal The Washington Post (2017), Ben Bradlee.
Desde 1988 é casado com Rita Wilson, sua segunda esposa.


RODRIGO REMA nasceu em Santos, é amante de cinema, assistidor de séries e filmes, estes há 25 anos, sendo frequentador assíduo das salas de exibição semanalmente, leitor de livros e internet, praticante de tênis de mesa. Admirador desde a saga Star Wars até os heróis e vilões presentes em Os Vingadores, passando pelos clássicos de terror, como O Cemitério Maldito, O Iluminado e It: A Coisa, adaptados das obras de Stephen King.