Atrizes Claudia Campolina e Tuna Dwek falam sobre o filme Won’t You Come Out To Play, vida de atriz e cinema brasileiro na pandemia ao canal Histórias do Cinema

 A página Histórias do Cinema (http://www.facebook.com/historiasdocinemaporandreazenha) do crítico de cinema santista André Azenha, tem realizado, desde o dia 2 de maio, lives semanalmente para abordar temas relativos ao segmento audiovisual. .

As entrevistas são veiculadas simultaneamente em lives pela página do Facebook e no canal http://www.youtube.com/históriasdocinemaporandréazenha.

Nesta quinta-feira, 3 de dezembro, 19h, o papo será com as atrizes Claudia Campolina e Tuna Dwek, que estrelam o filme Won’t You Come Out To Play, de Julia Katharine, cuja estreia acontece na sexta-feira, 4 de dezembro, 19h, no canal do Sesc Brasil dentro do programa Sesc ConVIDA.

O filme poderá ser visto gratuitamente pelo link:

Em um dia ensolarado de quarentena, no meio de uma pandemia mundial, Vanessa e Virgínia fazem escolhas para suas vidas.

Claudia Campolina é a protagonista. A atriz mineira, radicada em SP fez participações, na TV, em Insensato Coração e Guerra dos Sexos (Globo), O Negócio (HBO), e outros. Atuou nas séries Ehcomvc (Oi) e Politicamente Incorreto (Fox e Netflix). No teatro, estreou com Bodas de Sangue (Festival de Curitiba, 2009).

Em 2019, estreou no cinema em A Pedra da Serpente (Fernando Sanches), sua primeira protagonista. O papel lhe rendeu ótimas críticas.

Claudia Campolina.


Também atuou nos curtas Essa obra é pra você, Alice (Patrick Hanser), e nos longas Indefinido (Cléber Amorim), Eu sou mas eu (Fabio Zanoni).

Durante a quarentena escreveu, dirigiu e atuou no curta Melhor do que ficar obsoleta, selecionado por festivais e atuou no curta Won’t come out to play, da atriz, diretora e roteirista Julia Katharine, com quem tem outros projetos, como o longa Naked Cake (previsão de filmagem para 2021).

Também escritora, tem poesias publicadas e seu conto Quero, Dona Alzira será lançado em dezembro (num livro de contos escrito por mulheres). Atualmente trabalha no roteiro de outros dois longas.

Tuna Dwek faz a mãe. É atriz, intérprete, escritora, tradutora e cientista social. A versatilidade é uma de suas características marcantes. Poliglota, une o conhecimento de diferentes idiomas em sua atuação, escrita e tradução. Trabalha com diretores como Jô Soares (1938), Iacov Hillel (1949) e Hector Babenco (1946-2016).

Filha de uma família judia de sírios, Tuna Dwek iniciou a faculdade de Ciências Sociais em 1975 na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e, em 1977, é presa, torturada e exilada pela ditadura brasileira sob a acusação de subversão. Participou de movimentos estudantis e se vinculou à militância de esquerda. Entre 1977 e 1979, viveu na Itália e na França. Seguiu seus estudos e começou a trabalhar como intérprete e tradutora.

Em 1979, de volta ao Brasil, ingressou na Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo (EAD/USP) e trabalhou como jornalista para a Folha de S. Paulo. Na década de 1980, iniciou a carreira de atriz em publicidade, no teatro e no cinema. Estreou na TV apenas em 1989, com a novela Cortina de Vidro (SBT), e, 15 anos depois, voltou a atuar em teledramaturgia, na minissérie Um só Coração (2004), da Rede Globo, interpretando a francesa Marinette Prado. A fluência em francês ajudou a atriz na criação da personagem, uma vez que o sotaque é necessário para o papel. Na Globo, atuou também em A Favorita (2008), Tititi (2010) e Sangue Bom (2013).

Tuna Dwek.

No cinema, foi premiada duas vezes no Los Angeles Brazilian Film Festival, considerado o maior festival de cinema Brasileiro nos Estados Unidos. Foi escolhida melhor atriz coadjuvante em A Grande Vitória (2013) e recebeu o prêmio Life Achievement Award (2017) pelo conjunto da obra. Ganhou ainda o prêmio de Melhor Atriz no Pink City International Short Film Festival, na Índia, pelo curta-metragem Escolhas (2017), drama sobre uma relação familiar conflituosa entre mãe e filha.

Como escritora, produziu as biografias da atriz Denise Del Vecchio (1951) e as dos dramaturgos Maria Adelaide Amaral (1942) e Alcides Nogueira (1949). É também condecorada pela Ordem das Artes e Letras (2011), em Paris, com prêmio concedido pelo Ministério da Cultura da França, em reconhecimento a sua contribuição artística e literária.

Poliglota, Tuna Dwek trabalha como intérprete e tradutora, acompanhando mais de 100 personalidades internacionais em visitas ao Brasil. A lista inclui Dalai Lama (1935), a atriz francesa Catherine Deneuve (1943), o cineasta Roman Polanski (1933) e o diretor de teatro Peter Brook (1925).

A carreira de Tuna é marcada pela maneira como transita com facilidade por suportes e formatos, exercendo sua capacidade de executar atividades diversas, da tradução à interpretação no teatro, na televisão e no cinema.

A atriz, roteirista e cineasta Julia Katharine Okada foi homenageada na quinta edição do Santos Film Fest. Sua carreira conta com uma série de premiações, graças a sensibilidade, talento e visão da artista. Em 2018, recebeu o prêmio Helena Ignez na Mostra de Tiradentes por sua atuação no filme Lembro Mais dos Corvos, onde fala sobre sua vida e sua trajetória.

O longa Lembro Mais dos Corvos foi muito comentado e premiado e a atuação de Julia é o grande destaque do filme. Realizado em parceria com Gustavo Vinagre, diretor com quem Julia trabalhou em diversos curtas, o filme aborda assuntos sérios e necessários com um carinho único. De forma leve e cheio de ternura, a atriz conta sua história em uma noite de insonia, tudo filmado em uma só tomada. O peso dos relatos do filme, que misturam realidade e ficção, tornam a obra sem igual. Seu trabalho com o curta Tea for Two, tanto na atuação quanto na direção e roteiro elevam a artista a um novo patamar de qualidade, além de torna-la peça fundamental na mudança de comportamento do mercado audiovisual, que começa aos poucos a tornar-se mais inclusivo e da oportunidade para pessoas talentosas, independente de identidade de gênero.

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